sábado, 11 de novembro de 2017

A CARNE DE PORCO, O HOMEM E A DOENÇA

A CARNE DE PORCO, O HOMEM E A DOENÇA (PARTE I) – Um dos mais significativos preceitos transmitidos por Deus aos filhos de Israel proibia o uso do porco como alimento: “Também o porco, porque tem unhas fendidas, e o casco dividido, mas não rumina; este vos será imundo; da sua carne não comereis, nem tocareis no seu cadáver” (Levítico 11:7 e 8). A mesma advertência é repetida em Deuteronômio 14:8.

A carne de porco, se bem que um dos mais comuns artigos de alimentação é um dos mais prejudiciais. Deus não proibiu os hebreus de comerem carne de porco apenas para mostrar Sua autoridade, mas por não ser ela apropriada à alimentação do homem. Ao estabelecer princípios dietéticos para os israelitas, Deus tencionava que essas regras fossem uma fonte de perenal benefício para a humanidade.

A transmissão de algumas enfermidades, segundo tem sido comprovado por pesquisas médicas recentes, justifica plenamente a existência dessa lei antiga. Segundo as palavras de Sir Percival Wood, Moisés foi realmente o maior higienista que o mundo já teve. A maldição proferida sobre os que tocassem até mesmo a carcaça de um porco não era uma parte do ritual judaico, e, sim, uma medida de grande importância para a saúde. Tanto quanto eu saiba, essa maldição ainda recai sobre os que desprezam esse preceito de origem divina.

O profeta Malaquias diz que Deus não muda. O que Deus instituiu no Velho Testamento para os israelitas permanece em vigor até hoje (Malaquias 3:6). O apóstolo S. Pedro estava bem informado a respeito dos porcos ao dizer que a porca lavada torna a revolver-se no lamaçal (II Pedro 2:22). Cristo dava valor às questões referentes à preservação da saúde. Permitiu, portanto, que uma legião de demônios se apoderasse de uma manada de porcos, fazendo com que se afogassem no mar, pois do contrário seriam ingeridos como alimento, e isto havia sido rigorosamente proibido por Moisés em suas instruções sanitárias aos dois milhões e meio de hebreus que estava guiando sob a direção divina.

O Salvador dos homens declarou que Sua missão e objetivo era conceder à humanidade um programa superior. Eis Suas palavras: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (S. João 10:10). Foi Ele mesmo, quando ainda Se achava no Céu, que transmitiu aquelas instruções a Moisés, dentre as quais se achava a proibição do uso da carne de porco. Os que são portadores desses pequenos parasitas espalhados em seu corpo certamente não estão desfrutando a plenitude dessa vida mais abundante que poderiam desfrutar se atendessem às instruções divinas.

A foto trata-se de uma lombriga de porco responsável pelo aparecimento de uma doença conhecida como Triquinose, que é uma infecção muscular causada pelo consumo de carne de porco, ou, ainda pelo consumo de salsichas defumadas. É impossível enxergar os cistos na carne contaminadas, mas cada uma dessas estruturas contém larvas que, uma vez no sistema digestório, se multiplicam e invadem os tecidos musculares, onde se fixam (Foto: Divulgação) (A CONCLUIR).

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A CARNE DE PORCO, O HOMEM E A DOENÇA (FINAL) – Surtos de triquinose são frequentes nos Estados Unidos. Quatro dos sete membros de uma família em Willoughby, Estado de Ohio, manifestaram sintomas de triquinose. Aquela família comprara salsichas de um entreposto comercial, e depois de mergulhá-las em óleo durante diversos dias, comeram-nas sem qualquer cozimento.
Em setembro, uma família de oito pessoas, em Nova Berlim, Wisconsin, contraiu uma enfermidade cujos sintomas se assemelhavam aos da gripe. Exames posteriores possibilitaram o diagnóstico de triquinose. Todos eles comeram sanduíches de “bife” hamburguês. Presume-se que esse “bife” hamburguês estava contaminado com carne de porco infectada, pois os animais bovinos não possuem vermes de triquina. Aquela carne fora comprada num supermercado em que a carne de porco e a de gado eram moídas no mesmo aparelho. 

Onde se pode encontrar um porco ou uma porca isentos de parasitas – de que há uns 20 tipos comuns nesses animais – sem mencionar as doenças causadas por bactérias e vírus, que poderiam formar uma grande lista? As publicações que versam sobre o assunto não oferecem a esperança de que os criadores de porcos consigam fêmeas reprodutoras isentas desses parasitas. Alguns parasitas existentes nos porcos vivem nalgumas regiões do aparelho digestivo; outros se encontram nos pulmões, no fígado, nos rins, nos músculos e outros locais fora do aparelho digestivo. Pequenos vermes migratórios penetram em diversas partes do corpo.

Quase todos os tecidos e cavidades dos porcos podem conter parasitas numa ou outra ocasião. Mencionarei apenas os mais comuns, dentre os quais alguns também podem infestar os seres humanos: coccídios, fascíolas, paragononimíases, cestoides (que se transformam em tênias ou solitárias no organismo humano), cisticercos, hidátides, vermes filiformes, ascarídeos, trichiuras, triquinas e outras. A carne de porco é classificada como alimento de difícil digestão. Seus tecidos musculares contem, além disso, numerosas células gordurosas do tipo polissaturado, que somos aconselhados a evitar, pois favorecem o endurecimento das artérias, a elevação da taxa de colesterol no sangue, e a pressão alta.

Cumpre notar que desde o tempo em que Deus deu aquela ordem para os israelitas, até o início deste novo milênio, a medicina não tem conseguido curar pacientes com triquinose. O tratamento consiste em aliviar os sintomas ocasionados pelos vermes, e não em destruí-las. Alguns encaram os preceitos mosaicos como tentativa da Divindade para reprimir predileções alimentares bem arraigadas, mas em realidade tais proibições asseguram melhor saúde. A ciência moderna continua apoiando as declarações do Criador dos homens e dos animais. Na foto, carne de porco contaminada com cisticercos (Foto: Reprodução/Divulgação).

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